Ao tomar posse em janeiro de 2019, o Presidente Jair Bolsonaro e o Vice-Presidente General Hamilton Mourão, trouxeram novas esperanças ao povo brasileiro.
O Presidente Jair Bolsonaro montou um time de primeira linha, destacando-se o Ministro da Economia, Dr. Paulo Guedes, o Ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro e o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas e diversos militares, muito competentes, do Exército brasileiro. Alguns deles já aposentados.
Entretanto, nestes pouco mais de 100 dias do novo governo, várias cabeçadas foram dadas. Os tuites dos filhos do Bolsonaro, as críticas pesadas ao Vice-Presidente, General Hamilton Mourão, a defesa da ideologia escancarada do astrólogo Olavo de Carvalho, entre outras críticas, conturbam o ambiente institucional.
O próprio Presidente Bolsonaro já cometeu diversos equívocos nesse período, desautorizado membros do seu governo, como foram os casos do aumento do diesel, contrariando o Presidente da Petrobrás, a questão da substituição da contribuição previdenciária das empresas, para uma contribuição a ser paga por todos que recebem ou pagam mercadorias e ou serviços, proposta defendida pelo Secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, desmentindo-o. Outra divergência foi o caso da propaganda do Banco do Brasil, pedindo ao Presidente do Banco de retirá-la e demitir o Diretor de marketing do Banco. Esses assuntos não são temas para serem proferidos pelo Presidente, mas sim pelos seus ministros e auxiliares.
Há também divergências entre os membros do governo. Há os liberais e os populistas e o Presidente Bolsonaro tem um comportamento dúbio, às vezes, defende o populismo e em outras ocasiões, defende ideias liberais.
As intrigas palacianas, entre olavistas e militares consomem energia e criam crises desnecessárias. O importante é a agenda nacional em benefício da economia e da população brasileira.
O ponto de honra no momento, é a reforma da Previdência Social. Infelizmente, o déficit da Previdência atinge níveis alarmantes, sem contar com o déficit fiscal também preocupante.
Há a necessidade efetiva de reformas na Previdência Social. Deve haver um teto máximo para todos, sem exceção. Não se pode se contentar que algumas pessoas recebam até três aposentadorias cumulativas.Um verdadeiro absurdo
Há um embate entre profissionais e amadores da política. A aprovação na Comissão de Constituição e Justiça, demonstrou que o Executivo pouco influiu nas decisões.
Vai dar trabalho, mas acredito que a Reforma será aprovada, porque os partidos assim o desejam. Entretanto, a Reforma da Previdência não será a tábua de salvação para o país crescer, melhorará o ambiente econômico, mas outras reformas deverão acontecer, como a tributária, a política, as privatizações e a melhoria da infraestrutura.
Precisamos pacificar o Brasil e evitar crises permanentes desnecessárias.
O Supremo Tribunal Federal também contribui para o aumento do déficit público. Em uma decisão estapafúrdia aprovou mais uma pauta bomba, empresas que comprarem insumos e matérias primas de empresas estabelecidas na Zona Franca de Manaus, que são isentas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), terão direito ao crédito tributário do referido imposto, uma compensação financeira a cargo do Tesouro Nacional, isto é, nós consumidores, nas etapas subsequentes ao processo produtivo. O valor estimado para o ano monta em cerca de R$.25 bilhões. Na realidade, é muito preocupante tal aprovação, pois as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus, a única no mundo, que incentiva importações e não exportações, como é comum, e não estimulará as empresas ali estabelecidas a produzirem bens manufaturados, com maior valor agregado, mas sim, insumos e matérias primas, com prejuízos à população local, com certeza.
A conduta de alguns membros do Supremo Tribunal Federal não causa apenas insegurança jurídica, ameaçam a própria estabilidade política do país, com a produção de crises com o Executivo, o Legislativo, os empresários nacionais, estrangeiros e a própria sociedade.
O ano de 2019 já está comprometido, com crescimento pífio do Produto Interno Bruto, aumento do desemprego, redução do consumo doméstico e demais consequências nefastas para o povo brasileiro.
Sabemos que a reforma da Previdência será o “Calcanhar de Aquiles” da economia daqui para a frente, podendo trazer com a sua aprovação pelo Congresso Nacional, confiança ao mercado e aos investidores.
Devemos também salientar que a educação é ponto fundamental para melhorar a capacidade intelectual do povo brasileiro e no longo prazo, aumentar a produtividade da economia brasileira, vejam os exemplos da Coréia do Sul e da China e na América do Sul, o caso do Chile sobressai sobre os demais países sul americanos. Não precisamos ficar discutindo a ideologia e o partidarismo nas escolas. O fundamental é melhorar o ensino básico.
Somos um país continental, temos terra, solo fértil, sol, água abundante, mão de obra, tecnologia aplicada, mas nos falta a gestão do país, vejam o caso da agricultura e da pecuária que sustentam o crescimento, apesar de mínimo, da economia brasileira.
Concluindo, o Presidente Jair Bolsonaro e o Vice-Presidente Hamilton Mourão foram eleitos pelo povo. Eles têm temperamentos completamente diferentes, mas se complementam. Temos, nós brasileiros, como dever cívico apoiá-los e suas equipes em benefício da nação.