Brasil-EUA

O que você precisa saber sobre o acordo Brasil EUA de comércio e cooperação Econômica

Brasil  e Estados Unidos assinaram três acordos de cooperação econômica e comercial, que tratam de pontos importantes para as relações entre os dois países: Facilitação do Comércio, Boas Práticas Comerciais e Anticorrupção.  Como esses acordos ajudam a melhorar as relações econômicas Brasil – EUA e quais são os pontos que ainda ficam em aberto, podendo, ou não, ser abordados em futuros acordos comerciais, é o tema desse post.

Os acordos têm um forte componente político em razão de terem sido firmados às vésperas das eleições americanas, o que os torna assunto eleitoral nos Estados Unidos em função de polêmicas envolvendo o Brasil, como a questão ambiental, que muitos eleitores daquele país consideram importante,  e poderem também ser vistos sob o prisma da aproximação política que vêm ocorrendo entre os governos de turno.

A assinatura do acordo não significa sua implementação imediata, já que ele ainda precisa ser aprovado pelos legislativos brasileiro e norte-americano, o que entraria nas disputas políticas internas de ambos os países. Mas, independentemente dessas questões, os acordos trazem avanços, que  fazem com que mereçam ser validados por ambos os países. Se possível, em um futuro próximo.

As relações econômicas Brasil x EUA

Os Estados Unidos foram os maiores parceiros comerciais do Brasil durante muito tempo, uma situação que só mudou em 2009, quando a China assumiu essa posição. Entretanto, ao contrário do que acontece nas relações do Brasil com o gigante asiático, que compra muito do que o Brasil produz, especialmente de commodities, Estados Unidos e Brasil têm economias concorrentes.

Assim como o Brasil, os EUA também são grandes produtores agrícolas, que concorrem diretamente com os brasileiros, tanto nos mercados mundiais como no próprio mercado interno dos Estados Unidos, que muitas vezes impõe barreiras ao agronegócio brasileiro onde este é mais competitivo.

Por outro lado, os Estados Unidos são a maior economia do mundo, a mais industrializada e a de maior progresso científico, sendo muito mais competitivos em produtos manufaturados que o Brasil. Essa pode ser uma das razões pela qual o Brasil tem acumulado déficits  nas transações comerciais com os Estados Unidos nos últimos 5 anos.  O comércio entre os dois países, até setembro de 2020, atingiu a US$.33,4 bilhões (25,1% a menos no mesmo período de 2019).

Vejamos então como cada um desses acordos pode melhorar o comércio Brasil EUA.

 

Acordo de facilitação do comércio

O objetivo é usar padrões comuns para procedimentos alfandegários para torná-los mais eficientes e reduzir os prazos para desembaraço das mercadorias. As regras de importação  e exportação terão a publicação facilitada, incluindo taxas e trâmites, priorizando a o uso da documentação eletrônica. De acordo com a CNI , o custo atual desses procedimentos alfandegários chega a 14% do comércio internacional.

Vale ressaltar que os dois países têm também a intenção de avançar de um acordo para o reconhecimento de operadores econômicos autorizados (OEA). Esse acordo viabilizará a liberação alfandegária automática, sem maiores formalidades

Acordo de boas práticas comerciais

O acordo de boas práticas regulatórias também evita que estâncias de governo dos dois países, inclusive as próprias agências reguladoras, criem regras excessivas, sem que os exportadores de outros países possam se manifestar previamente.

 Anticorrupção

O Brasil poderia ser muito mais atrativo  para receber investimentos estrangeiros e também para que nossas empresas fossem mais internacionalizadas, fazendo negócios com empresas e governos do mundo inteiro. Mas, juntamente com a legislação confusa e a falta de garantia jurídica, e por que não dizer, possibilitada por esses dois problemas , a corrupção é um grande desestímulo para isso.

A fama do Brasil é muito ruim nesse quesito, e só piorou com os casos de corrupção que apareceram nos últimos anos, com grandes empresas brasileiras tendo de fazer acordos vultuosos para encerrar processos na justiça dos Estados Unidos.

Já nos Estados Unidos, a legislação local é bem dura em relação à corrupção. Uma lei chamada FCPA (Foreign Corrupt Practices Act) dá ao país o direito de processar pessoas e empresas, americanas ou não, ou que estejam listadas em bolsas de valores em território americano, por atos de corrupção, mesmo que não tenham ocorrido em território americano. Ou que tenham praticado atos ilícitos em outros países, mas utilizado o sistema bancário dos Estados Unidos para movimentar dinheiro oriundo de crime.

Alguns criticam a FCPA, por questionar o direito que os Estados Unidos teriam de legislar sobre atos ocorridos fora de suas fronteiras. Mas, independentemente da discussão sobre Direito Internacional, que deixaremos para os especialistas na área, é inegável que ela é um grande estímulo para que empresas e executivos americanos, ou de outros países, que desejam fazer negócios nos EUA, ajam dentro da lei.

E quanto mais conseguirmos agir para mudar a percepção de que no Brasil a corrupção faz parte do jogo, mais atrativos ao comércio internacional seremos.

Quais os resultados esperados do acordo comercial Brasil EUA

De acordo com a embaixada brasileira em Washington , o acordo poderá elevar as exportações brasileiras em 7,8%, enquanto as importações de produtos norte-americanos poderiam crescer 1,1%, tomando-se como referência o ano de 2019, em que o comércio Brasil Estados Unidos alcançou a US$.105,8 bilhões.

O que ainda pode melhorar nas relações Brasil Estados Unidos

Esse é um acordo não tarifário, que não abriu mercados,  ou gerou novas oportunidades comerciais, mas que pode reduzir os custos da burocracia, algo muito importante no momento atual, abrindo caminho para que esses assuntos sejam discutidos no futuro.

trump x biden

Trump x Biden. O que esperar do resultado das eleições americanas

Somente os eleitores norte-americanos votam em suas eleições presidenciais, obviamente. Mas o resto do mundo, inclusive o Brasil,  acompanha a disputa com grande interesse, chegando até a torcer abertamente pelos partidos e candidatos de sua preferência, como se fossem as eleições de seus próprios países.

A ascensão de países que podem rivalizar com os Estados Unidos nos campos econômico, militar e político, como parece ser o caso da China, foi o estopim para que se levantasse a hipótese de que o fim do período dos Estados Unidos como maior potência global poderia estar se iniciando.

Essa análise parece conter um certo viés ideológico, que influencia muito a maneira que os Estados Unidos são vistos em outros países, inclusive no Brasil. Na falta de definição melhor, trata-se de uma relação com sentimentos conflitantes. Se por um lado há críticas a posturas assumidas pelo país em questões diversas, pelo outro existe uma admiração em diversos aspectos, mesmo que não assumida.

O surgimento de rivais a altura dos Estados Unidos não significa, a princípio, que estes tenham entrado em decadência, mas sim que no cenário da geopolítica mundial há mais um gigante, um peso-pesadíssimo. E que para manter uma posição relativa de superpotência, o país não pode se manter em “velocidade de cruzeiro”, terá de pisar no acelerador e usar seus recursos.

E os Estados Unidos dispõem de muitos recursos.

Porque as eleições americanas chamam a atenção do mundo

Os Estados Unidos são a maior potência econômica do planeta desde o início do século XX, aproximadamente,  o que possibilitou que tenham se tornado, desde então, também a maior potência científica e militar.

Então, a cada vez que ocorrem eleições nos Estados Unidos, existe a possibilidade de haver mudanças na maneira que o país atuará nos campos econômico, militar, diplomático e até científico. E isso pode afetar diretamente os interesses de países e setores da economia.

Então, é natural que muita gente, no mundo inteiro,  acompanhe atentamente as eleições americanas.

Os Estados Unidos são a maior potência cultural do mundo

Entretanto, o interesse pela política interna norte-americana vai bem além de uma análise de possíveis cenários políticos ou econômicos por parte de elites intelectuais ou econômicas ao redor do mundo. Apesar de os Estados Unidos terem rivais econômicos e militares, como a China e a Rússia, eles estão à frente de qualquer rival no papel de maior potência cultural do mundo.

Não há dúvidas de que outros países têm peso considerável no mundo científico e acadêmico, bem como produções relevantes nas artes, literatura, música e audiovisual. Mas seria uma tolice negar que os produtos culturais que conseguem ter um alcance global são em sua maioria americanos, ou adaptados ao gosto e ao padrão estético dos consumidores daquele país.

Mas a influência não está restrita à cultura popular, como muitos afirmam.  Boa parte das tendências de pensamento contemporâneas nasceu dentro das principais universidades norte-americanas, ou ganhou força para se espalhar por outros lugares do mundo quando foram aceitas e assimiladas pelos círculos intelectuais  dessas universidades.

Tanto o pensamento que nasce nas universidades dos Estados Unidos,  como os hábitos de consumo da classe média americana são levados a bilhões de pessoas em todos os lugares do mundo por uma indústria cultural vibrante, cujas dimensões não têm paralelo no mundo.

O conteúdo de empresas como Disney, Warner e mais recentemente, Netflix, entre outras, influenciam pensamentos, gostos e comportamentos, inclusive, e principalmente, de consumo, em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, mesmo que com adaptações e regionalizações.

Essa influência cultural é uma, talvez a principal, razão pela qual políticos americanos de destaque, como o atual presidente e candidato à reeleição, Donald Trump, e seu antecessor em dois mandatos, Barack Obama, tenham fã clubes, e detratores, em muitas partes do mundo.

Mas, independentemente da simpatia, ou antipatia pelo estilo de cada candidato, é importante analisar as possíveis consequências positivas, e negativas, da eventual reeleição do Republicano Donald Trump ou da vitória do candidato de oposição, o Democrata Joseph (Joe) Biden, que foi vice-presidente de Barack Obama.

Se Trump vencer

A agenda do atual presidente, Donald Trump, tem pontos positivos como impostos menores para as empresas, menos regulamentação governamental e projetos de infraestrutura. Mas por outro lado, ele já mostrou pouco compromisso com a preservação do meio-ambiente e uma postura unilateralista nas questões de política internacional.

Esse desprezo pelo multilateralismo pode indicar a falência dos tratados comerciais internacionais e que, pelo menos por enquanto, não haverá a reforma de mecanismos importantes de cooperação e resolução de disputas internacionais, como a OMC e a OMS, além da continuidade de um relacionamento difícil entre EUA e China.

Organismos como a OMC, a OMS e a própria ONU são, sem dúvida, passíveis de erros e sujeitos a críticas, muitas vezes justas. Mas ao se esvaziar esses organismos, perde-se o único fórum com credibilidade e autoridade par mediar e eventualmente arbitrar disputas diversas entre países.

Se Biden vencer

Os aspectos positivos de uma eventual vitória de Joe Biden seriam políticas de redução da desigualdade de renda, promoção de energia limpa, reintegração ao acordo de clima de Paris, investimentos em infraestrutura, e possivelmente uma maior previsibilidade em relação à política comercial.

Do ponto de vista da diplomacia, pode-se esperar um revigoramento dos organismos multilaterais como a OMC e uma diplomacia menos tempestuosa com a China. Mas se engana quem espera um abandono da hegemonia americana no mundo. No máximo, poderemos ver esforços mais sutis para preservar essa posição, como por exemplo,  um acerto com a China para ela comprar mais produtos agrícolas norte-americanos, que poderá trazer riscos ao Brasil, hoje o principal parceiro comercial.

Os aspectos negativos de uma eventual vitória de Biden seriam o aumento dos impostos corporativos e mais regulação governamental nos negócios, que costumam frear o crescimento da economia americana, que é uma das locomotivas do mundo.

Para o Brasil, mesmo que um eventual acerto comercial com a China possa ter seu lado negativo, já que as economias chinesa e brasileira são complementares, enquanto Brasil e Estados Unidos são concorrentes em vários setores, como o agronegócio, uma relação política e comercial mais previsível entre americanos e chineses ajudaria a estabilizar ou até depreciar o valor do dólar, o que seria favorável para o Brasil.

internacionalização de empresas

O que é internacionalização de empresas

Internacionalização de empresas é um processo pelo qual uma organização se prepara para poder participar do processo de trocas econômicas entre os países, se tornando operacionalmente capacitada a exportar ou importar produtos e serviços, expandindo seus negócios para o mercado externo.

 

O processo de internacionalização de empresas consiste em analisar e se necessário modificar processos internos para tornar as organizações capazes de atuar de maneira competitiva e eficiente nos mercados externos.

 

 

Porque internacionalizar uma empresa

 

De maneira resumida, a grande vantagem de internacionalizar uma empresa é aumentar as possibilidades de ganho e diluir os riscos do negócio.

 

Os ganhos podem ser aumentados quando, pelo comércio exterior, uma empresa tem mais possibilidades de aumentar suas receitas vendendo em maior quantidade, ou com maior margem de lucro, para mercados de outros países. E, da mesma maneira, também pode comprar desses mercados com preços mais atrativos ou com diferenciais tecnológicos ou de qualidade.

 

Os riscos, por sua vez, podem ser diluídos quando se atua em vários países. A história mostrou que qualquer país pode entrar em crise econômica, mesmo os mais ricos e desenvolvidos. Isso já aconteceu com o Japão em 1990, a Coréia do Sul em 1997 e os Estados Unidos em 2008, além é claro, do próprio Brasil em 2014. Empresas que atuavam unicamente em um desses países durante essas crises, receberam o impacto total delas, e foram severamente afetadas.

 

Ao atuar nos mercados de diversos países, as empresas internacionalizadas ficam menos expostas aos efeitos de crises, pois mesmo com uma economia globalizada, em que nenhuma economia é isolada do resto do mundo, os efeitos são mais brandos em alguns países do que nos outros, por diversas razões.

 

É importante  sempre lembrar que, embora fugir das crises econômicas seja um impulso para se procurar o comércio exterior, a internacionalização de empresas é um processo que traz os seus maiores ganhos nos médio e longo prazos. Por isso, não deve ser visto como um alívio momentâneo para uma época de dificuldades no mercado interno, mas como parte importante da estratégia da empresa.

 

Outras vantagens da Internacionalização de Empresas

 

Além da conquista de outros mercados com a diversificação da possibilidade de ganhos, e da diluição de riscos, existem outras vantagens na internacionalização.

 

Modernização da empresa – A internacionalização consiste em tornar a empresa uma organização capaz de atuar no nível de performance exigido pelos mercados internacionais. O simples fato de passar por esse processo tem um efeito positivo na performance da empresa, que se vê obrigada a revisar práticas e processos que poderiam estar ultrapassados.

 

Aprendizado e capacitação– Embora o empresariado brasileiro tenha desenvolvido uma incrível resiliência depois de ter lidado com tantas crises, é inegável que em vários setores da economia existem competidores estrangeiros que estão na nossa frente, e é importante termos a humildade e o bom-senso de reconhecer isso.

Ao passar pelo processo de internacionalização, as empresas têm uma percepção muito clara de sua real competitividade, e do quanto precisam investir, ou não, em capacitação de mão de obra, processos, marketing e muitos outros fatores competitivos.

 

Atualização tecnológica – A internacionalização de empresas permite que se tenha também noção do estágio de desenvolvimento tecnológico que o setor está, orientando os investimentos que a organização precisará fazer e também para que ela tenha tempo de decidir onde irá buscar essa atualização: Se a tecnologia deverá ser importada, se ela existe no mercado brasileiro e precisará, ou não, de adaptação, ou se uma solução interna é viável.

 

 

Redução da carga tributária – A lei brasileira oferece uma série de incentivos fiscais para quem exporta, como por exemplo o drawback, em que são isentos ou suspensos os impostos sobre os insumos nacionais ou importados que serão utilizados na produção de um produto que será exportado.

 

Economia de escala – Quando se consegue vender o mesmo produto para mais mercados, é possível produzir em maior quantidade e ter economia de escala, com a consequente redução de custos unitários.

 

Redução de custos de compra – Ao colocar as importações dentro de suas possibilidades de compra, é possível aumentar a quantidade de possíveis fornecedores e negociar melhores preços, prazos e condições de compra.

Valor da Marca no mercado interno – Marcas que se internacionalizam e são vendidas em outros países, e produtos que são exportados e bem aceitos no mercado externo têm uma  melhor percepção de valor por parte dos consumidores brasileiros.

 

Um exemplo clássico é o das sandálias havaianas, um notável case de sucesso em reposicionamento de marca, que deixou de ser exclusivamente destinado ao consumidor de baixa renda para ser universal, sendo comprada, em suas várias configurações por um público amplo, que vai da classe C ao triple A.

 

É inegável que o fato de as Havaianas serem vendidas e bem aceitas e mercados exigentes e que lançam tendências, como o americano e o europeu, contribuiu para essa percepção de valor do consumidor brasileiro.

 

Formas de exportar e importar

 

Existem diversas modalidades de comércio exterior, em que uma empresa pode importar ou exportar:

Direta – feita pela própria empresa internacionalizada

Indireta – Feita através de intermediários que podem comerciais exportadoras ou trading companies.

 

Trading companies x Comerciais exportadoras

 

A principal diferença entre trading companies e comerciais exportadores é o capital e a natureza jurídica. Tradings têm capital maior e assumem mais responsabilidades e riscos, geralmente comprando, estocando e vendendo, enquanto as comerciais costumam ser agenciadoras, que só fazem a compra no momento em que já venderam a mercadoria.

 

Outras Formas de internacionalização de empresas.

 

As formas mais conhecidas de internacionalizar uma empresa são a exportação e a importação, Mas existem outras que listaremos a seguir

 

Contrato de produção

Quando uma empresa decide produzir no exterior, e precisa encontrar o parceiro que irá efetivamente fabricar o produto.

 

Subcontratação

Também é uma forma de produção no exterior Parece muito com a produção no exterior, com a diferença de que apenas partes da produção será feita no exterior, com base nas especificações que a empresa brasileira envia.

 

Licenciamento

Consiste em comprar o direito de produção e venda de um produto ou serviço estrangeiro no mercado brasileiro, bem como o uso da Marca. E no sentido oposto, vender esses direitos para que empresas estrangeiras façam isso com produtos ou marcas brasileiras no exterior.

 

Franchising

A diferença da franchising para o licenciamento é que o primeiro inclui a imposição contratual ao franqueado de padrões, normas e procedimentos por parte do franqueador, em troca da transferência de tecnologia, know-how e da assistência  constante.

 

Transferência de tecnologia

Nesse formato, se adquire know-how e de direitos de propriedade industrial, e eventualmente equipamentos, assistência técnica e treinamento

 

Internacionalização de empresas e a pandemia

 

A pandemia de Covid-19, está sendo um evento de escala global, que atingiu todos os países do mundo praticamente ao mesmo tempo, como o mundo não via desde a chamada Gripe Espanhola, há mais de 100 anos. Afetou o comércio internacional, mas não é o tipo do evento que ocorre com frequência, felizmente.

 

Por isso, o fato de todos os países serem atingidos e entrarem em crise simultaneamente, não põe em xeque as vantagens da internacionalização de empresas. Muito pelo contrário, as aumenta e evidencia.

 

Conforme explicamos neste artigo, a velocidade da recuperação econômica de cada pais dependerá muito da capacidade dos governos de injetarem dinheiro em suas economias. Países como o Brasil, que têm uma situação fiscal delicada, têm passado dificuldades para arrumar os recursos necessários. Por outro lado, países que tem situações fiscais melhores já estão fazendo as injeções de dinheiro em suas economias e se recuperando mais rápido.

 

Nessa situação, empresas que já estão internacionalizadas e atuam nessas economias mais estáveis conseguem se beneficiar da injeção de dinheiro em suas economias, enquanto aquelas que estão restritas ao mercado brasileiro dependerão do ritmo com que a economia brasileira conseguir se recuperar.

Saiba aqui como a Alaby & Consultores Associados atua na internacionalização de empresas.